terça-feira, 1 de maio de 2012

PM É SUSPEITO DE MATAR A TIROS TRÊS PACIENTES DE HOSPITAL DE SERGIPE

Postado  terça-feira, 1 de maio de 2012  |  Ler Matéria»



Um policial militar é suspeito de matar três pessoas dentro do maior hospital público de Sergipe, em Aracaju, na noite de sexta-feira (27). A PM está reforçando a segurança na unidade, localizada no bairro do Capucho e que atende, em média, 14 mil pacientes por mês apenas nos setores de urgência e emergência.

De acordo com o governo do Estado, por volta das 22h, o tenente Genilson Alves de Souza atirou contra as vítimas no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) ao saber da morte do irmão dele, Jailson Alves de Souza, que recebia atendimento na unidade.

Em nota, o governo informou que Jailson, irmão do tenente, havia se envolvido em tiroteio no bairro de Santa Gleide, na periferia da cidade, quando foi baleado no tórax por Adalberto Santos Silva, que também ficou ferido na perna direita e no abdome.

O tiroteio ocorreu, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, porque Jailson tentava recuperar sua moto que havia sido roubada por Adalberto. Feridos, ambos foram encaminhados ao Huse.

Testemunhas contaram à polícia que o tenente Genilson, que estava à paisana, se desesperou ao saber da morte do irmão no hospital, atirou diversas vezes contra Adalberto e outras duas pessoas que recebiam atendimento no local. Os três morreram.

Pacientes do hospital disseram em depoimento que o tenente estava acompanhado de outros dois homens.

As outras duas vítimas são Márcio Alves dos Santos e Cleidson dos Santos. Segundo a Secretaria de Segurança, um deles - a pasta não soube precisar quem - havia sido atingido por bala perdida no tiroteio no bairro de Santa Gleide. O outro recebia atendimento em decorrência de acidente de moto. De acordo com as primeiras investigações, eles não teriam relação com a morte do irmão do tenente.

De acordo com o governo de Sergipe, vigilantes do hospital e policiais militares tentaram conter o PM e seus acompanhantes e evitaram o confronto para não haver outras vítimas.
A polícia prendeu um irmão e um sobrinho do tenente por suspeita de participação nas mortes. Os dois foram interrogados na madrugada deste sábado e continuam detidos.
O caso está sendo acompanhado pelas polícias Militar, Civil e pela Fundação Hospitalar de Sergipe.
De acordo com o governo, o atendimento no hospital foi normalizado ainda durante a madrugada.
Em nota, o governo Marcelo Déda (PT) disse que "lamenta os fatos e continua dando toda a assistência e auxílio necessários às famílias e está colaborando para a elucidação do crime".
Fonte: Tribuna Hoje

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