09.12.15
Casos de microcefalia no Brasil somam 1.761;
19 bebês já
morreram
Pernambuco segue liderando o número de casos,
com 804
Casos
suspeitos de microcefalia no Brasil já somam 1.761, em 422 municípios
espalhados por 13 Estados e pelo Distrito Federal. O novo boletim epidemiológico
foi divulgado na manhã desta terça-feira (8) no Ministério da Saúde. Já foram
notificados 19 mortes de bebês - sete só no Rio Grande do Norte -, ainda sob
investigação para confirmar a associação da diminuição do cérebro à infecção
pelo zika vírus.
Pernambuco
segue liderando o número de casos, com 804. Em seguida, vêm Paraíba (316),
Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40),
Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do
Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal, com apenas um registro.
Na
segunda-feira (7) o ministério resolveu, para "incluir um número maior de
bebês na investigação", diminuir de 33 cm para 32 cm a medida padrão do
perímetro cefálico dos bebês. Todos os recém-nascidos que apresentarem crânio
menor que isso serão considerados suspeitos de microcefalia.
"Se
forem descartadas outras causas, como toxoplasmose, sífilis ou problemas
genéticos, o caso se enquadra como infecção por zika", informou o diretor
de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde,
Cláudio Maierovitch. "Pelo critério anterior, talvez tenhamos dado à
situação uma dimensão maior do que realmente tem, mas preferimos não
subestimar."
Vigilância
Foi
lançado, também, um protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de
microcefalia relacionada à infecção pelo zika. O documento estabelece
diretrizes aos profissionais de saúde e áreas técnicas para lidar com casos
suspeitos e pacientes confirmados, não sem frisar que ainda existem
"várias lacunas" no conhecimento da doença.
Não
se sabe, por exemplo, se uma mulher infectada pelo zika vírus terá problemas em
gestações futuras. O mesmo sobre a amamentação. "É empírico, mas médicos
recomendam a interrupção da amamentação enquanto o vírus ainda não foi
eliminado do organismo, o que pode levar de cinco a 10 dias", disse o
diretor
Quem
planeja engravidar em breve deve ter "uma preocupação adicional com este
novo vírus que está circulando", afirmou Maierovitch, "mas não nos
cabe influenciar na decisão da mulher "
O
secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, disse que a guerra
contra o Aedes aegypti, transmissor do vírus, deve continuar, e que isso
depende não só dos agentes públicos, mas também de "um esforço da
população".
A
partir desta terça-feira, de acordo com o novo protocolo, as vigilâncias de
Estados e municípios deverão detectar casos não apenas em recém-nascidos, mas
também monitorar gestantes com possível infecção por zika, fetos com alterações
no sistema nervoso, abortos espontâneos e nascidos mortos suspeitos de contrair
o vírus.
Maierovitch
afirmou que existem pesquisadores interessados em buscar recursos, junto ao
governo federal, para desenvolver uma vacina contra o zika. "O processo é
demorado, já que exige uma série de estudos clínicos que pode levar mais de uma
década. Além disso, é preciso um pouco de sorte. Não vamos vender falsas
expectativas."
Histórico
O
zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi isolado pela primeira
vez em 1947, em uma floresta africana. Em 2015, apareceu na Região Nordeste do
Brasil. Depois das análises feitas pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará, o
Ministério da Saúde confirmou que o vírus está associado a um aumento de casos
de microcefalia.
O
zika invade a placenta da mulher grávida, entra na corrente sanguínea do bebê e
provoca uma inflamação dos neurônios, comprometendo a formação do cérebro, que
fica diminuído. A criança com microcefalia, segundo pediatras, pode ter
problemas linguísticos, cognitivos e motores, retardando o desenvolvimento de
habilidades básicas como falar, sentar, engatinhar e andar.
É verdade que para o Pernambuco veio vacinas vencidas para gestantes por que é o que estar rolando face
ResponderExcluirSOlução auto-hemoterapia ,aplicar caso grave 10ml,caso leve 5ml com intervalo de cinco dias ,apenas tres aplicações e sera imunizado.
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