Sport vence Ypiranga e se credencia
para as finais do Estadual
Marcos Aurélio e Felipe Menezes balançaram as redes, na vitória
rubro-negra por 4x2
27/04/2013
Felipe Menezes, com um gol, e Marcos
Aurélio, com dois tentos, balançaram as redes na vitória por 4x2
A partida entre Sport e Ypiranga, na
tarde deste sábado, teve sim ares de decisão. A classificação para as finais do
Estadual não tinha mais graça, desde a semana passada. Mas, dois jogadores
viram no duelo, da Ilha do Retiro, uma oportunidade de chamar atenção.
Conquistar a titularidade. E o placar de 4x2, anotado após os 90 minutos, fez
Felipe Menezes, autor de um gol, e Marcos Aurélio, com dois tentos no jogo,
ganharem a confiança da torcida. Reinaldo fechou o placar. Para o Ypiranga,
Danúbio e Danilo foram os responsáveis por balançar as redes.
O abraço de Felipe Menezes em Marcos Aurélio decretou o último pingo de
raça que se esperava dos atletas, neste teste proposto pelo técnico Sérgio
Guedes. De reservas, os jogadores entraram de frente, e bastaram cinco minutos
de jogo para o placar entre Sport e Ypiranga já apontar um favorável 2x0.
Vantagem enorme, vide o resultado de 5x1 anotado no primeiro duelo entre
as equipes. O que faltou na equipe, após a cena, foi uma maior vontade dentro
de campo, no primeiro tempo do jogo. O castigo veio a galope. Eles tiveram de
correr atrás na etapa final. Não decepcionaram.
Tranquilidade e susto
No primeiro toque dado por Marcos Aurélio, a bola foi morrer no fundo do
gol de Jaíson. Um tento convertido quando o cronômetro apontava um minuto de
jogo. Lançamento de Rithely e finalização do camisa 10. Quatro minutos depois,
foi a vez de Lucas Lima ser o garçom. Levantamento na área, e cabeceio de
Felipe Menezes. Meta, mais uma vez, violada.
O Ypiranga, então, correu atrás do impossível. Naquele momento, uma
classificação para a final dependia de mais seis gols da Máquina de Costura. Os
visitantes desceram para o vestiário com dois na conta. Os críticos diriam que
o Sport relaxou. Uma possível postura de preservação para os duelos finais do
Estadual também poderia ser apontada. O fato é que o empate aconteceu.
A Máquina de Costura conseguiu tirar o zero de seu lado do placar aos 28
minutos. O atacante Danúbio apostou corrida com o zagueiro Gabriel e conseguiu
fazer a finalização. Aos 34 minutos, um cabeceio de Danilo Cirqueira,
após levantamento de Diogo, colocou a igualdade no marcador. A equipe, no
entanto, terminou o primeiro tempo com um jogador a menos. Uma falta em Rithely
decretou a expulsão do meia Beto.
Mudança de atitude
O técnico Sérgio Guedes desceu para o vestiário visivelmente irritado.
Prometeu mudanças. Fábio Bahia entrou na vaga de Rithely. Mas, a tal mudança
não se resumiu a apenas esta alteração. O Sport voltou diferente. Lembrou
justamente o futebol desempenhado nos cinco primeiros da partida. Um gol,
então, foi anotado.
As chances criadas foram sendo desperdiçadas a cada novo ataque.
Primeiro com Felipe Azevedo e depois com o zagueiro Gabriel. Quando a bola
chegou nos pés de Marcos Aurélio, a comprovação de que a titularidade é o seu
lugar chegou com um golaço. Aos oito minutos, o atacante recebeu uma bola na
direita e finalizou com perfeição. Quando substituído por Sandrinho, escutou
aplausos das arquibancadas.
A tranquilidade pelo resultado positivo rubro-negro cessou o que restava
de esperanças para a equipe do Ypiranga. A Máquina de Costura passou a assistir
o Sport jogar. A partida, então, entrou na morosidade esperada. Antes do final
da partida, o lateral Reinaldo recebeu um lançamento em profundidade e tocou na
saída de Jaílson. Placar fechado e classificação, de uma vez por todas,
sacramentada.
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