segunda-feira, 23 de março de 2015

PROMOTOR DE JUSTIÇA É PRESO NO AMAPÁ

Postado  segunda-feira, 23 de março de 2015  |  Ler Matéria»

23,03.15

Ferro fere o ferreiro

Promotor de Alagoas condenado por estuprar filhas é preso em Macapá

Condenado em Alagoas a 76 anos de prisão estava foragido no Amapá.
Ele será transferido nesta segunda-feira (23) para Maceió, diz NOI.






O Núcleo de Operações em Inteligência (NOI) da Polícia Civil do Amapá prendeu nesta segunda-feira (23) o promotor de Justiça de Alagoas Carlos Fernando Barbosa de Araújo, de 58 anos. Ele estava foragido desde novembro de 2014, quando foi condenado a 76 anos de prisão por três estupros e oito atentados ao pudor contra duas filhas e uma enteada, segundo denúncia do Ministério Público (MP) de Alagoas. O NOI informou que o condenado será transferido ainda nesta segunda-feira para Maceió após exame de corpo de delito na Polícia Técnico-Cientifica (Politec), em Macapá.

De acordo com o delegado do NOI Sidney Leite, o promotor estava na casa de uma namorada no bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá. "A Polícia Civil de Alagoas entrou em contato no sábado [21] com o NOI informando da suspeita de o promotor estar no Amapá. Conseguimos chegar até ele no dia seguinte e efetuamos a prisão nesta segunda-feira", disse o delegado.


A Polícia Civil do Amapá informou que o promotor namorava com uma mulher no Amapá desde antes da sentença condenatória do Tribunal de Justiça de Alagoas. Ela não foi presa.
Segundo a denúncia do MP de Alagoas, além dos estupros e atentados ao pudor, o promotor de Justiça teria produzido pornografia infantil com as vítimas. Os crimes teriam sido praticados por dez anos, entre 1993 e 2003. O caso foi denunciado em 2006 por uma das filhas do homem.
Crimes foram julgados pelo TJ de Alagoas
(Foto: Natália Souza/G1)

A ação criminal foi recebida pela Justiça de Alagoas em julho de 2007. Paralelo a apreciação da denúncia, o Ministério Público afastou das funções o promotor de Justiça. Antes da condenação, ele ainda chegou a ser preso preventivamente em 2009, mas foi solto por excesso de prazo da prisão pela falta de julgamento.
Além dos 76 anos de prisão em regime fechado, Carlos Araújo foi condenado a pagar 250 dias multa de 1/3 do salário mínimo.

À época do julgamento, o advogado de defesa Welton Roberto pediu a absolvição do cliente pela acusação de estupro da filha mais velha, mas disse entender a condenação pelo atentado violento ao pudor contra outra filha e uma enteada, ao tirar fotos íntimas delas, no entanto, sem cometer violência física sexual.

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