25.07.15
EMPRESÁRIOS DENUNCIADOS NA LAVA JATOS SÃO TRANSFERIDOS PARA PRESÍDIO NO PARANÁ
Transferência de presos
Oito presos da 14ª fase da Operação
Lava Jato, que estavam detidos na carceragem da Polícia Federal (PF),
em Curitiba, foram transferidos para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na
região metropolitana da capital paranaense, por volta das 10:00h deste sábado (25).
Entre eles estão o presidente
da Odebrecht S.A,
Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de
Azevedo. O grupo deixou a Superintendência em uma van e sob escolta policial.
Um vídeo feito pelo cinegrafista da
RPC Elcio Branco flagrou o momento em que Otávio Azevedo saía da
Superintendência da PF. Ele se desequilibrou com as malas e quase caiu. Assista
ao vídeo acima.
O pedido de transferência foi feito
pelo delegado Igor Romário de Paula. Ele alegou dificuldades de espaço para
manter os detentos na carceragem. O complexo é uma penitenciária de regime
fechado e com finalidades médicas.
Ao
acatar o pedido, Sérgio Moro disse que "de fato, a
carceragem da Polícia Federal, apesar de suas relativas boas condições, não
comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de
presos".
"Por outro lado, a ala
específica do Complexo Médico Penal disponibilizada pela Secretaria de
Segurança Pública do Paraná é local adequado para a acomodação dos presos no
sistema prisional estadual, talvez até com melhores condições do que as da
carceragem da Polícia Federal", complementou o juiz.
Oito presos foram levados para o complexo em
uma van e sob escolta policial
Foram
transferidos
Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da holding Odebrecht S.A.
Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht
César Ramos Rocha, ex-diretor da Odebrecht
Elton Negrão de Azevedo Júnior - executivo da Andrade Gutierrez
João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht
Márcio Faria da Silva, ex-diretor da Odebrecht
Otávio Marques de Azevedo - presidente da Andrade Gutierrez
Rogério Santos de Araújo, ex-diretor da Odebrecht
Atualmente, oito presos da Lava Jato
estão detidos no complexo médico. São eles: André Vargas, Luiz Argôlo, Pedro
Corrêa, João Vaccari Neto, Mário Góes, Adir Assad, Fernando Baiano e Renato
Duque.
Denúncia
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça, na sexta-feira (24),
uma denúncia
contra executivos da construtora Odebrecht e da Andrade Gutierrez investigados
na Operação Lava Jato. Entre os denunciados estão Marcelo Odebrecht e Otávio
Marques de Azevedo.
Também aparecem os nomes do doleiro
Alberto Youssef, do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa, do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e do ex-gerente de
Serviços Pedro Barusco.
Nota
Odebrecht
Leia a nota da Odebrecht na íntegra:
A
Odebrecht considera que o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público
Federal (MPF) do Paraná feito hoje é o marco zero do início do
trabalho da defesa. A partir de agora, os advogados poderão conhecer as
alegações imputadas aos executivos investigados, assim como será possível
analisar o conjunto de documentos apresentado pela acusação, o que viabilizará,
finalmente, o devido exercício do direito de defesa.
No
entanto, as alegações apresentadas pelo MPF, de forma midiática e escandalosa
na tarde de hoje, não justificam, em hipótese alguma, a manutenção da prisão
arbitrária e ilegal do diretor presidente do Grupo, Marcelo Odebrecht e de
quatro ex-executivos. Muito menos justificam a surpreendente decretação de nova
prisão preventiva, com a revogação da anterior, num claro movimento para anular
os efeitos dos pedidos de habeas corpus perante o STJ.
Sobre o
pedido de cooperação enviado pelos procuradores da Suíça, a Odebrecht buscará
todos os esclarecimentos junto às autoridades competentes naquele país para que
os fatos sejam devidamente apurados. Note-se que enquanto o Ministério Público
da Suíça busca informações para ampliar suas investigações, no Brasil os
procuradores atribuem aos mesmos dados o peso da mais absoluta verdade. Mais
uma vez verifica-se que enquanto o MPF diz que trabalha com fatos, na verdade,
vemos juízos de interpretação, suposições e alegações desconexas e
descontextualizadas.
Os
advogados lamentam a exposição pública de todo o processo e a falta de
critérios na divulgação de documentos vazados a conta gotas, sem nenhum pudor,
chegando a expor, desnecessariamente, até mesmo as famílias dos executivos.
Nota
Andrade Gutierrez
Leia a nota completa da Andrade Gutierrez:
A
Andrade Gutierrez informa que os advogados ainda estão estudando a peça
apresentada hoje pelo Ministério Público Federal.
No entanto, pelas informações passadas pela equipe do MPF na coletiva de
imprensa, o conteúdo da denúncia apresentada contra seus executivos e
ex-executivos parece não trazer elementos novos além dos temas já discutidos
anteriormente, e que já foram devidamente esclarecidos no inquérito.
Infelizmente, até o momento, os devidos esclarecimentos e provas juntadas não
foram levados em consideração. A empresa entende que o campo adequado para as
discussões, a partir desse momento, é o processo judicial, onde concentrará
essa discussão, buscando a liberdade dos executivos e a conclusão pela
improcedência das acusações. A empresa reitera que não pretende participar
dessas discussões através da mídia.
Fonte G1 PR
ESSES PILANTRAS TEM ´PE QUE ESTAR NA CADEIA, BRASIL EM CRISE. DINHEIRO QUE PODERIA CONSTRUIR RODOVIAS NUM PAIS DE CURRUPÇÃO.
ResponderExcluirO grupamento de engenharia do Exercito Brasileiro, tem construindo rodovias e aeroporto com custo baixo, e estas empreiteiras através destes politicos ladrões, indicam os vencedores de licitações através de propinas, superfaturando estes empreendimentos. Até quando?
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