QUINTA-FEIRA 05.09.13
CAÇADA AOS ASSASSINOS DE POLICIAL
TERMINA COM UM BANDIDO MORTO
Após o arrebatamento do preso Dionatan
Mendes de Quadros, 23 anos, e o assassinato do superintendente da delegacia de
Campo Largo, Marcos Antônio Gogola, 45, na manhã de quinta-feira (05), um
grande contingente de policiais foi mobilizado na busca pelos criminosos.
Um dos assassinos morto em confronto com a Policia do Paraná
O veículo Ceratto usado pelos marginais
foi abandonado na localidade de São Caetano, na zona rural de Campo Largo. Três
suspeitos foram presos, um foi morto numa intensa troca de tiros, e Dionatan
foi baleado e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora do Rocio. Perda O velório
de Gogola começou na noite de quinta-feira (05), no Cemitério Municipal do Água
Verde, em Curitiba, e terminou às 10 h, quando o corpo foi sepultado. Casado e pai
de três filhos, ele tinha 27 anos de trabalho na polícia. Estava a três anos da
aposentadoria e cultivava admiração dos colegas de trabalho em todas as
delegacias por onde passou.
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Policial Civil é morto a tiros em Campo
Largo no Paraná
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Gogola fazia escolta do preso, com agente de cadeia.
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O cruel assassinato do superintendente
da delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, na manhã de quinta-feira (05),
causou comoção entre a classe e na cidade. Gogola foi morto quando escoltava um
preso até o dentista, com o agente de cadeia pública Marcus Vieira Nyhus, o
“Chiquito”, que também foi baleado. Os envolvidos no crime foram detidos e
entraram em confronto com a polícia no início da noite e um deles está morto.
“Chiquito” e Gogola escoltaram Dionatan
Mendes de Quadros, 23 anos, preso por roubo desde 3 de junho, até o consultório
odontológico. A mãe do preso marcou o atendimento, na Rua Dom Pedro II, no
centro de Campo Largo, e o advogado pressionou a semana inteira para que o
rapaz fosse ao dentista. Por volta das 11h15, Dionatan era atendido, quando
três encapuzados invadiram o consultório.
Reconhecido
Dionatan Mendes de Quadros - 23 anos
Eles tomaram a pistola de Gogola, imobilizaram o policial e “Chiquito”, que não tem porte de arma, e pegaram Dionatan. O dentista e uma funcionária também foram ameaçados. As testemunhas contaram que um dos encapuzados reconheceu Gogola e deu a ordem: “Mata ele! Mata ele!”. Eles deram um tiro na cabeça do superintendente, outro nas costas de “Chiquito”, e fugiram com Dionatan em um Kia Seratto.
Gogola morreu na hora. Socorristas do
Siate encaminharam “Chiquito” para o Hospital Nossa Senhora do Rocio. Apesar da
gravidade do ferimento, as informações são que ele está consciente.
Atrasado
O Kia Seratto foi abandonado em São
Caetano, zona rural de Campo Largo, onde se concentraram as buscas pelos
atiradores. De acordo com o tenente Fábio, do 17.º Batalhão de Polícia Militar,
o veículo era monitorado desde segunda-feira, por dar fuga a assaltantes depois
de vários roubos a residências em Campo Largo.
Profissional
competente e benquisto
“Houve muita maldade. Atiraram nele sem
precisar. Ele dava o suor todos os dias pela profissão e solucionava homicídios
em 48 horas. Hoje deu o sangue”, lamenta a delegada Gisele Mara Durigan,
titular da Delegacia de Campo Largo e amiga de Gogola.
O policial se tornou superintendente
quando Juscelino Bayer, foi nomeado secretário da segurança da cidade. Os dois
trabalharam juntos por muitos anos e Juscelino precisou de apoio médico quando
viu Gogola morto. “Espero que essa polícia da qual eu faço parte, a quem amo
tanto, faça justiça por ele como ele fez por tantas pessoas”.
Vários policiais civis de várias
delegacias de Curitiba e região estiveram ajudaram nas buscas pelos suspeitos,
entre eles os delegados Rubens Recalcatti e Dirceu Schactae, da Delegacia de
Homicídios. Colegas de Gogola, profissionais da imprensa e até moradores da
cidade, que acompanhavam o trabalho da polícia, choraram a perda do
profissional.
História
Gogola tinha 27 anos de trabalho na
polícia, dos quais mais de 10 em Campo Largo. A dedicação ao trabalho foi
elogiada por todos. Na quarta-feira, Gogola deu entrevista ao Paraná Online, sobre três casos que havia solucionado. Ele sempre estava a par dos
crimes ocorridos na cidade. Em três anos poderia se aposentar. Ele era casado e
deixa três filhos.
Fonte Blog Sgt Ricardo
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