Entregou-se à polícia, nesta sexta-feira (13), o
suspeito de matar o candidato a prefeito de Belo Jardim, no Agreste
pernambucano, Gerlan de Barros Melo. O crime aconteceu na última segunda-feira
(09), e o corpo da vítima foi achado em uma estrada de terra, próximo a uma
fábrica de baterias, no centro da cidade. Um vigilante de 35 anos confessou o
crime e alegou motivação passional para cometer o homicídio.
De acordo com a polícia, o suspeito teria
descoberto que a esposa mantinha um relacionamento com a vítima. O vigilante
alegou legítima defesa, mas a polícia não acredita nessa versão, uma vez que os
indícios no local do crime não apontariam para essa motivação.
Os investigadores informaram que, uma vez que a
motivação política para o crime foi descartada, ainda no começo do inquérito, o
suspeito foi identificado e começou-se o trabalho para conseguir o mandado de
prisão. Com a decisão judicial em mãos, os policiais começaram a negociar com
parentes e advogados do suspeito, para que ele se entregasse. O vigilante foi
ouvido na delegacia de Belo Jardim e encaminhado ao Presídio de Pesqueira.
O enterro de Gerlan de Barros Melo aconteceu na
terça, no Cemitério de São Sebastião, em Belo Jardim. O candidato a prefeito ia
concorrer pela primeira vez a um cargo público, pelo Partido Trabalhista
Cristão (PTC).
Segundo a polícia, a vítima teria sido atingida pelos tiros dento do carro, apesar de o corpo ter sido encontrado ao lado do veículo. O cadáver tinha três marcas de tiro, sendo dois na cabeça e um no tórax.
Segundo a polícia, a vítima teria sido atingida pelos tiros dento do carro, apesar de o corpo ter sido encontrado ao lado do veículo. O cadáver tinha três marcas de tiro, sendo dois na cabeça e um no tórax.
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