Na tarde de hoje, por volta das 14h,
O Blog do ney Lima acompanhou a reconstituição (ou
Reprodução Simulada) do
crime que envolveu o garoto Flânio Macedo, de nove anos de
idade e morto em
ritual de Magia Negra.
O corpo do garoto foi encontrado no
último dia 10/07, no sítio das Camarinhas, onde estava
nú, de bruços, com as
mão e pés atados e também decaptado. O crime causou uma grande
comoção
tanto no distrito de São Domingos, como também em Santa Cruz, repercutindo
também no estado e em todo o país.
Entenda agora o passo a passo do
crime, segundo Vanja Coelho, perita criminal do caso.
Escolha da criança e como ela foi
levada ao local do crime
Segundo Dra. Vanja, a criança foi
escolhida de maneira aleatória e foi levada ao local do
crime por Genival
Rafael da Costa, conhecido como “Pai Véio”. No local do crime, já se
encontravam Maria Edileuza, Ednaldo Justo dos Santos (o “Pai Nal”) e
Edilson da Costa
Silva (“Deni”).
Genival então, teria começado a série
de estupros: “Aleatoriamente foi escolhido uma criança
e o encarregado de pegar
essa criança foi o “seu” Genival, o chamado “Pai Véio”. Essa
criança foi pega
na feira e trazida até aqui, inclusive com seu próprio carro de coletar fretes
na
feira. Quando ele chegou aqui, já estavam o “Deni” e o Naldo. Logo em
seguida, o “Pai Véio”
tira as vestes da criança, um short e uma cueca, e o
estupra”. Afirmou
Segundo a perita, após o estupro
feito por Genival, a criança teria desmaiado e, logo em
seguida, Edinaldo (Pai
Nal) também a teria estuprado. Após isso, Genival amarrou os pés e
as mãos de
Flânio para trás e então Ednaldo levantou a criança, pela altura da cintura e
fez
um grande corte no pescoço com uma peixeira, onde o sangue foi aparado em
um recipiente
de barro, conhecido como “Guidá”, por Edilson da Costa (Deni).
Sobre quem teria retirado a cabeça de
Flânio, a perita afirmou que a criança, provavelmente,
já estaria morta após o
sangramento ocorrido devido ao corte que sofrera.
Em seguida ela teria sido colocada em
pé por Edinaldo e Genival e então foi feito um
torniquete no pescoço da vítima,
com uma flanela e um pedaço de madeira, onde foram
dadas várias voltas no
pescoço, até que a cabeça se desprendesse do corpo: “A criança, a
essas
alturas, acredito que já estivesse morta. A criança foi levantada, segurada
pelo
Edinaldo e pelo Genival. O Genival amarrou uma flanela, de cor verde-limão
e produziu várias
voltas como se fosse um torniquete até que a cabeça, já
vulnerabilizada pelo grande corte que
sofrera pela peixeira, ela se desprendeu
do tronco, da sua cervical”, afirmou.
Participação de Edileuza no Crime
Segundo a perita, Maria Edileuza,
esposa de Genival, teria afirmado que teria apenas
presenciado o crime, ficando
a uma distancia de seis metros do local. Edileuza teria gritado
para que
os demais não fizessem o ato com a criança teria dito também que Flânio teria
gritado muito, pedindo para que não o matassem. A perita afirmou que Edileuza
teria sido
ameaçada pelos outros criminosos e que, caso continuasse gritando ou
denunciasse o crime,
também seria morta como a criança. Após a consumação do
crime, os criminosos teriam
consumido cerveja e ficaram entoando cânticos para
suas divindades.
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