Prefeituras
são principais parceiras do Brasil sem Miséria, diz ministra
Tereza
Campello acredita que o governo federal vai conseguir alcançar a meta de
retirar da extrema pobreza as 2,5 milhões de famílias brasileiras que
permanecem nessa situação
29/01/2013
Da Agência Brasil
Ministra
falou sobre o Brasil sem Miséria para os prefeitos nesta quarta
Ao
fazer um balanço do Plano Brasil sem Miséria durante o Encontro Nacional de
Novos Prefeitos e Prefeitas, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, Tereza Campello, disse nesta terça-feira (29) que as prefeituras são as
principais parceiras da iniciativa.
“Tivemos
hoje uma oportunidade grande de mostrar para cada prefeito, para cada gestor
municipal, que é possível construir o Brasil sem Miséria no seu município, para
terem isso como uma das metas importantes da gestão municipal”, explicou.
Tereza
ressaltou a importância de que cada prefeito insista na realização da busca
ativa e na ampliação do cadastro único. Para ela, o governo federal vai
conseguir alcançar a meta de retirar da extrema pobreza as 2,5 milhões de
famílias brasileiras que permanecem nessa situação.
“Conseguimos,
em menos de dois anos de Brasil sem Miséria, tirar 19,5 milhões de pessoas que
estavam no Bolsa Família ainda em situação de extrema pobreza. O compromisso da
presidenta Dilma [Rousseff] é, até o final do seu mandato, construir um Brasil
sem miséria. Estamos convencidos de que esse caminho é possível. E vamos fazer
isso junto com os municípios.”
Em
relação às críticas de que a burocracia dificulta a chegada de investimentos às
prefeituras, a ministra avaliou que todos os recursos do Brasil sem Miséria são
repassados de forma automática e imediata.
“Os
recursos são repassados de fundo a fundo no caso da assistência social. Não
existe convênio, burocracia. É uma ação do governo federal em parceria com os
municípios.”
Sobre
a tragédia que matou pelo menos 231 pessoas em Santa Maria (RS), Tereza
destacou que o governo está atuando sobretudo na área de saúde, mas que
qualquer família que esteja em situação de vulnerabilidade terá o apoio da rede
de assistência social local.
“Em
especial para mim, que morei 16 anos no Rio Grande do Sul, é uma situação que
ninguém imagina que vá acontecer”, disse. “Estamos prestando toda a
solidariedade”, completou.
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