20.01.15
SARGENTO DA PM É MORTO EM REBELIÃO EM PRESÍDIO NO GRANDE RECIFE
A assessoria da
Polícia Militar confirmou, na tarde desta segunda-feira (19), a morte de um
sargento que trabalhava no Batalhão de Guarda do Complexo Prisional do Curado,
antigo Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife. Carlos Silveira do Carmo, 44
anos, 24 deles dentro da PM, ainda chegou a ser socorrido para o Hospital
Otávio de Freitas, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Os soldados do
Batalhão de Choque entraram no presídio no meio da tarde.
Em nota, a corporação informou que ele
“foi atingido por um projétil de arma de fogo, durante inspeção na guarita
central que liga as três unidades daquele complexo prisional, onde ocorreu um
tumulto generalizado em duas unidades, durante o dia de hoje”. Foi decretado
luto oficial na PM-PE por três dias.
Também através de nota, a chefia da
Polícia Civil de Pernambuco informou que designou o delegado João Paulo
Andrade, da 4ª Delegacia de Homicídio, para apurar a morte do sargento.
No início desta tarde, a reportagem do
NETV registrou uma confusão em um dos pavilhões do complexo prisional. A equipe
ouviu ruído de tiros e bombas e observou pelo menos treze presos feridos sendo
socorridos por outros reeducandos. No mesmo local aconteceu, pela manhã, uma
manifestação pacífica por mais celeridade no julgamento dos processos
judiciais.
O Corpo de Bombeiros, que mantém seis
ambulâncias no local, atendeu pelo menos quatro detentos, até as 17h, e os
encaminhou para o Hospital da Restauração. Motos-resgate e carros para combate
a incêndio também estão do lado de fora do presídio. De manhã, não houve chamas
a serem combatidas.
No ato realizado de manhã, alguns
detentos subiram no teto dos pavilhões segurando cartazes com as frases:
“Queremos a presença do TJPE [Tribunal de Justiça de Pernambuco”, “Queremos [o
promotor das Execuções Penais do Ministério Público] Marcelo Ugiette”, “Fora
[juiz da Vara de Execuções Penais do Recife do Tribunal de Justiça de
Pernambuco] Luiz Rocha”, “Preso [no] estado de Pernambuco passa 5 a 6 anos
‘pra’ ser julgado” e “Nossos direitos”.
Um agente penitenciário que não quis se
identificar contou à reportagem que a reivindicação também diz respeito à
superlotação dos presídios. De acordo com o agente, os presos fazem o movimento
com faixas e cartazes, nos pavilhões, além de não se alimentarem com as
refeições fornecidas nos presídios.
No entanto, no início da tarde, a
equipe registrou confusão em um dos pavilhões, com barulho de tiro e bombas,
além da existência de focos de chamas. Por volta das 15h, um helicóptero da Secretaria
de Defesa Social sobrevoou a área e teria efetuado alguns disparos. Os presos,
então, começaram a sinalizar o fim da manifestação, exibindo lençóis brancos.
A confusão ocorre no
mesmo pavilhão onde, no início do mês, um cinegrafista da TV Globo captou
imagens de presos utilizando facões e celulares dentro do complexo prisional.
Um vídeo mostrando a realização de festas e fabricação de cachaça artesanal na
unidade também foi divulgado. Após as denúncias, o governo do estado prometeu
reforçar a segurança e adotar medidas para evitar problemas no presídio.
Fonte Agreste Violento
Mata esses bandindos. A Policía tem me do da justica. Ruin e pra quem morre mata esses porras desses bandido
ResponderExcluir