27.12.13
Até o presente a Policia não elucidou o crime de morte em que foi vítima o Promotor de itaíba ocorrido em outubro de 2013
Faltam provas e sobram dúvidas sobre morte do
promotor Thiago Farias
Já
faz mais de dois meses que o promotor de Itaíba,Thiago Faria Soares, de 36 anos, foi friamente assassinado com
quatro tiros de espingarda 12 na cabeça no pescoço. Infelizmente, ao que
parece, o crime que chocou a sociedade pernambucana ainda está longe de ser
esclarecido. Faltam provas e sobram dúvidas.
O promotor foi morto, no dia 14 de outubro, dentro do próprio carro, na rodovia PE-300, na cidade de Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele dirigia o carro e estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adautivo Elias Martins, quando outro automóvel teria se aproximado e, dele, saído os tiros. Mysheva, que estava no banco do passageiro, e o tio, sentado atrás, conseguiram escapar sem qualquer ferimento.
O promotor foi morto, no dia 14 de outubro, dentro do próprio carro, na rodovia PE-300, na cidade de Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele dirigia o carro e estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adautivo Elias Martins, quando outro automóvel teria se aproximado e, dele, saído os tiros. Mysheva, que estava no banco do passageiro, e o tio, sentado atrás, conseguiram escapar sem qualquer ferimento.
Corpo de Thiago foi velado em prédio do MPPE no Recife.
A grande repercussão pressionou a Polícia a esclarecer o caso e, apenas dois dias após o ocorrido e, com base exclusivamente no depoimento de Mysheva - considerada a principal testemunha ocular do assassinato -, dois homens foram apontados como acusados de praticar o crime: o agricultor Edmacy Cruz Ubirajara, 47, que seria o autor dos disparos, e o fazendeiro José Maria Rosendo, 52, o mandante.
Essas foram as últimas informações apresentadas pelas autoridades. Diante das muitas especulações sobre a ausência de provas que fundamentassem o inquérito, a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fizeram um pacto de silêncio e decidiram manter a investigação em sigilo.
ACUSADOS - No dia 28 de outubro, familiares de José Maria, que está foragido,divulgaram vídeo onde o fazendeiro afirmava ser inocente. Nas imagens entregues à TV Globo em um cartão de memória, o fazendeiro negou qualquer rivalidade com a família da noiva do promotor e garantiu que iria se apresentar à polícia "no momento certo". As imagens teriam sido registradas poucos dias após o crime, num local escuro e não identificado.
Acusado de ser o mandante do crime, o fazendeiro Zé Maria permanece foragido
No último dia 18, Edmacy foi solto por falta de provas que sustentassem sua prisão.
Até agora, nem a arma (tudo indica que uma espingarda calibre
12) nem o carro utilizado no crime (um Corsa Hatch escuro, talvez
cinza, verde ou preto) apareceram. Ambos são provas importantes para esclarecer
o assassinato a partir da versão apresentada por Mysheva Martins. Também não se
tem notícia das perícias técnicas.
RECONSTITUIÇÃO DO CRIME - Ainda sem respostas concretas, no último dia 23 de dezembro, a Polícia Civil de Pernambuco tentou reconstituir as últimas horas de vida e o assassinato do promotor. Os advogados do agricultor Edmacy Cruz Ubirajara (apontado como autor dos disparos) solicitaram que ele não participasse da reconstituição. A defesa alegou que Edmacy não estava na cena do crime descrita pela noiva do promotor.
Na reconstituição, três policiais civis atuaram como os suspeitos - um no volante do carro e dois como passageiros. Mysheva e o tio dela, Tautivo Martins, que estavam no carro do promotor, também participaram. A noiva do promotor caiu no chão da mesma forma como disse haver caído no dia do crime, voltou a se desesperar e chorou. A investigação continua.
RECONSTITUIÇÃO DO CRIME - Ainda sem respostas concretas, no último dia 23 de dezembro, a Polícia Civil de Pernambuco tentou reconstituir as últimas horas de vida e o assassinato do promotor. Os advogados do agricultor Edmacy Cruz Ubirajara (apontado como autor dos disparos) solicitaram que ele não participasse da reconstituição. A defesa alegou que Edmacy não estava na cena do crime descrita pela noiva do promotor.
Na reconstituição, três policiais civis atuaram como os suspeitos - um no volante do carro e dois como passageiros. Mysheva e o tio dela, Tautivo Martins, que estavam no carro do promotor, também participaram. A noiva do promotor caiu no chão da mesma forma como disse haver caído no dia do crime, voltou a se desesperar e chorou. A investigação continua.
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