16.12.13
Justiça concede liberdade provisória a suspeito de matar promotor em PE
Edmacy Ubirajara foi preso dois dias após o crime,
no Agreste do estado. Alvará de soltura foi concedido pelo Tribunal de Justiça
de Sergipe
O Tribunal de Justiça do Estado de
Sergipe (TJSE) concedeu, nesta segunda-feira (16), liberdade provisória a
Edmacy Cruz Ubirajara, suspeito de matar o promotor de Justiça Thiago Faria
Soares, 36 anos, no dia 14 de outubro, no Agreste de Pernambuco. Edmacy foi
preso dois dias após o crime e desde então está no Centro de Triagem (Cotel) de
Abreu e Lima, Grande Recife. O alvará de soltura foi concedido pelo juiz da 5ª
Vara Criminal, Diógenes Barreto.
Apesar de o crime ter ocorrido em Pernambuco, o processo corre na Justiça sergipana porque o suspeito de matar o promotor já respondia a outra ação por homicídio qualificado naquele estado. Na época do assassinato de Thiago Faria, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu a prisão preventiva de Edmacy Ubirajara alegando que ele tinha voltado a praticar outro delito de natureza grave em Pernambuco.
No entanto, após os advogados do suspeito terem pedido a liberdade provisória, o MPPE fez nova análise e informou ao magistrado “que não mais subsistem os requisitos para segregação cautelar do indigitado posto que não houve até o momento deflagração de ação penal em desfavor do acusado perante a Justiça pernambucana”.
Apesar de o crime ter ocorrido em Pernambuco, o processo corre na Justiça sergipana porque o suspeito de matar o promotor já respondia a outra ação por homicídio qualificado naquele estado. Na época do assassinato de Thiago Faria, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu a prisão preventiva de Edmacy Ubirajara alegando que ele tinha voltado a praticar outro delito de natureza grave em Pernambuco.
No entanto, após os advogados do suspeito terem pedido a liberdade provisória, o MPPE fez nova análise e informou ao magistrado “que não mais subsistem os requisitos para segregação cautelar do indigitado posto que não houve até o momento deflagração de ação penal em desfavor do acusado perante a Justiça pernambucana”.
"Ele foi detido porque estava em
liberdade provisória, já que era acusado de outro crime [homicídio
qualificado]. A partir da notícia desse novo crime [assassinato do promotor], o
Ministério Público pediu a preventiva. Nós apelamos e um promotor de Sergipe,
que analisou o caso, ligou para os promotores daqui [de Pernambuco] e viu que
não havia mais razão para mantê-lo preso", explicou o advogado José
Leandro Barbosa, que defende Edmacy.
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