25.04.15
Indonésia confirma que brasileiro será executado
Autoridades indonésias notificaram condenados sobre
fuzilamento.
Data não foi anunciada; execuções podem ser realizadas a partir de terça.
Data não foi anunciada; execuções podem ser realizadas a partir de terça.
Rodrigo Muxfeldt Gularte,
A família do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte,
condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, foi informada
oficialmente neste sábado (25) de que ele será executado. A data das execuções,
que são por fuzilamento, não foi anunciada.
A lei indonésia prevê que os presos sejam
informados com 72 horas de antecedência, o que foi feito neste sábado, disse à
BBC Brasil Ricky Gunawan, advogado de Gularte.
Assim, as penas poderão ser cumpridas a partir da
tarde de terça-feira (horário local). Gularte, de 42 anos, foi preso em julho
de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em
pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005.
A família tentava convencer autoridades a reverter
a pena após Gularte ter sido diagnosticado com esquizofrenia. Uma equipe médica
reavaliou o brasileiro na prisão em março à pedido da Procuradoria Geral
indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado.
Ele poderá ser o segundo brasileiro a ser executado
na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado
após ser condenado à morte por tráfico de drogas.
Autoridades não divulgaram quais presos deverão ser
executados. Dez condenados estão no corredor da morte, incluindo cidadãos de
Austrália, França e Nigéria. Apenas um é indonésio.
Representantes das embaixadas que representam os
estrangeiros foram informados das execuções em reunião com autoridades da
Procuradoria Geral em Cilacap, a 400 km de Jacarta, neste sábado.
A cidade fica próxima à prisão de Nusakambangan,
onde os condenados estão presos e as sentenças deverão ser cumpridas.
Último
recurso
Diplomatas brasileiros em Cilacap se encontrariam
com Gularte na prisão ainda neste sábado para informá-lo da execução. O
advogado de Gularte disse que entrará com recurso na segunda-feira (27) para
tentar reverter a decisão.
Gularte foi notificado da execução neste sábado
"Condenamos fortemente esta decisão. Isto
prova que o sistema legal indonésio não protege os direitos humanos. O fato de
que um prisioneiro com uma doença mental possa ser executado é mais do que um
absurdo", disse.
A mãe de Gularte, Clarisse, está no Brasil e não
está claro se viajará à Indonésia, disse o advogado. O presidente indonésio,
Joko Widodo, que assumiu em 2014, negou clemência a condenados por tráfico,
dizendo o país estão em situação de "emergência" devido às drogas. Em
janeiro, seis presos foram executados, inclusive Marco Archer Cardoso Moreira.
Brasil e Noruega convocaram seus embaixadores na
Indonésia em protesto e, em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff recusou
temporariamente as credenciais do novo representante indonésio no Brasil em
meio ao impasse com Jacarta diante da iminente execução de Gularte.
O encarregado de negócios da Indonésia no Brasil
foi convocado pelo Itamaraty na sexta-feira para discutir a questão diante da
iminência do fuzilamento do brasileiro.
Austrália e França alertaram que as relações com o
país poderiam ser afetadas se seus cidadãos fossem executados. Grupos de
direitos humanos também têm pressionado a Indonésia para cancelar a aplicação
das penas.
Mais de 130 presos estão no corredor da morte,
57 por tráfico de drogas, segundo a agência Associated Press
Fonte BBC Brasil
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Esta lei deveria ser aqui no Brasil, acabava de fim o trafico de entorpecente prisão perpetua e pena de morte por FUSILAMENTO ( Trafico, Latrocínio, Homicídio, Estupro
ResponderExcluirAqui não vai colar vai matar os eleitores traquinos, e os deputados e senadores voltam contra
ResponderExcluirSe no Brasil tivesse lei quando fosse executado um bandido por tráfico sefia notícia e não quando morre pai de família
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