07.04.15
Juiz do caso Eike devolve R$ 599 mil
que teria desviado, diz TRF
O que vai sobrar para ele é uma aposentadoria compulsória
Juiz Flavio Roberto de Souza
O juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do caso
Eike Batista e da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, devolveu R$ 599 mil
referentes ao dinheiro que teria sido desviado de um traficante espanhol. A
informação foi divulgada nesta segunda-feira (6), pelo Tribunal Regional
Federal.
O dinheiro, que originalmente estava em euros e
dólares, foi convertido para moeda nacional e representa parte da quantia que
sumiu de dentro do TRF, crime pelo qual o magistrado foi denunciado.
Denúncia
A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (Rio de Janeiro) informou
nesta segunda que ofereceu denúncia à Justiça contra o juiz, que cuidava do
processo que apura fraude financeira do empresário Eike Batista.
O Ministério Público Federal (MPF) o acusa por dois
processos de peculato (desvio de bens públicos por servidor), dois de falsidade
ideológica e por extraviar e inutilizar documentos em atos processuais
vinculados à Operação Monte Perdido. Segundo os procuradores, o magistrado teria enganado o Banco Central para
desviar dinheiro.
saiba mais
Com base em dois inquéritos (judicial e policial),
os procuradores regionais Flávio Paixão e José Augusto Vagos dizem no texto da
denúncia que o juiz cometeu falsidade ideológica ao proferir decisões que lhe
permitiram desviar recursos públicos em duas situações ligadas à Monte Perdido.
Na primeira, desviou R$ 290,5 mil depositados na Caixa à disposição da Justiça.
Parte do valor foi usado na compra de um veículo Land Rover Discovery.
Ele também teria cometido peculato e falsidade
ideológica para se apropriar, em 5 de fevereiro, de US$ 105,6 mil e 108,1 mil
euros, apreendido de um traficante internacional, em parte usados na compra de
um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
A Procuradoria ainda denunciou o juiz pelo crime de
extravio e inutilização de documentos. Segundo a denúncia, em janeiro, ele
destruiu os autos do processo sobre a alienação antecipada de bens relativos à
operação. No entendimento do MPF, seu intuito foi facilitar a ocultação e a
impunidade dos desvios de valores, pois várias decisões falsas que fez inserir
no sistema Apolo – usado na Justiça Federal – contém alusão a documentos que
nunca existiram.
Caso o magistrado seja condenado por todas as
acusações, sem levar em consideração possíveis variáveis e atenuantes, Flávio
Roberto de Souza pode receber pena de 38 anos de prisão.
Fonte G1
Garganta profunda vomitou os carros, o piano e agora R$ 599,000,00 kakakaka
ResponderExcluirFICO MAL QUANTO PENSO NISSO O BRASIL SO TEM JEITO QUANTO UMA HOUVE UM GUERRA CIVIL
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