07.03.15
Ministro autoriza investigações contra 47 políticos no STF
Deputados e Senadores Investigados pelo STF
MinistroTeori Zavasck do STF
Teori Zavascki atendeu à PGR e mandou abrir
inquéritos no Supremo.
Ele também retirou o segredo de todos os procedimentos de investigação.
O entendimento do ministro Teori Zavascki, do STF,
foi o mesmo da Procuradoria Geral da República. Ele decidiu não incluir em
inquéritos Dilma, Aécio, e outros três políticos citados em depoimentos por
delação premiada na Lava Jato – o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e os
ex-deputados federais Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da
Câmara, e Alexandre Santos (PMDB-RJ).
Dilma é citada em depoimento do doleiro Alberto
Youssef, um dos principais articuladores do esquema, em razão de suposta
contribuição para a campanha eleitoral de 2010. O documento da
Procuradoria Geral da República relata que, em seu depoimento, o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido procurado pelo
doleiro Alberto Youssef em 2010 para que R$ 2 milhões que seriam destinados ao
PP fossem direcionados para a campanha presidencial de Dilma em 2010.
O pedido teria partido do ex-ministro da Fazenda
Antonio Palocci e, em seu depoimento, Paulo Roberto disse que a operação foi
realizada e confirmada a ele por Youssef, sem detalhar como o dinheiro teria
sido repassado. Em sua delação premiada, no entanto, o próprio Youssef negou o
fato, afirmando que o relato de Paulo Roberto não era verdadeiro.
Segundo o Ministério Público, o caso de Dilma não
pode ser investigado porque, de acordo com o artigo 86 da Constituição Federal,
o presidente da República não pode responder por atos estranhos ao exercício de
suas funções antes do início do mandato.
Teori Zavascki concordou com a tese de que Dilma
não deveria ser investigada e, em sua decisão, escreveu: "O próprio
procurador já adiantava excluir conduzir investigação da chefe do Poder
Executivo, porquanto não há nada que arquivar, nos termos em que presidente da
República não pode ser responsabilizado por atos estranhos a seu mandato".
Aécio
Em relação a Aécio, a PGR registra que, em sua
delação premiada, Alberto Youssef informa que teria ouvido do ex-deputado José
Janene, cacique do PP e já falecido, que Aécio teria recebido valores mensais,
por intermédio de sua irmã, de uma das empresas contratadas por Furnas entre
1994 e 2001.
Em seu parecer, contudo, a PGR diz que “as
afirmativas de Alberto Youssef são muito vagas e, sobretudo, assentadas em
circunstâncias de ter ouvido os supostos fatos por intermédio de terceiros”.
Além disso, diz que a suposta divisão da diretoria “não conta com nenhuma
indicação, na presente investigação, de outro elemento que a corrobore”.
Embora recomende o arquivamento da investigação por
falta de indícios, a PGR diz que caso surjam novas provas, um inquérito poderia
ser aberto para aprofundar as investigações. Teori Zavascki acolheu o pedido
registrando que “os elementos indiciários colhidos até o momento não são
suficientes para indicar de modo concreto e objetivo a materialidade e a
autoria delitivas”, arquivando assim uma investigação contra o tucano.
Em relação aos demais políticos citados, Zavascki
concordou com o Ministério Público no sentido de não haver indícios suficientes
de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo depoimentos do doleiro Alberto Youssef,
Aécio teria articulado a divisão de uma diretoria da estatal Furnas entre PSDB
e PP. O senador nega.
Outros
arquivamentos
Além dos casos de Dilma e Aécio, também não foram
abertos inquéritos sobre o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e os ex-deputados
federais Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara, e Alexandre
Santos (PMDB-RJ).
Com relação a Delcídio do Amaral, o ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que "ouviu dizer" que o
parlamentar teria recebido valores supostamente ilícitos da empresa francesa
Alstom quando exercia função de diretor de Gás e Energia na estatal, entre os
anos de 2001 e 2002.
Em delação premiada, Costa disse que o ex-deputado
federal Alexandre Santos teria solicitado a intermediação do ex-diretor junto a
empresas envolvidas na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), para que terrenos de propriedade do ex-parlamentar fossem alugados pelas
empreiteiras.
Ainda segundo Costa, o ex-presidente da Câmara
Henrique Eduardo Alves teria ido por duas vezes à sede da Petrobras para pedir
a viabilização da construção de uma unidade de calcificação de petróleo em São
Bernardo do Campo (SP). Costa disse também que Alves participou de reunião na
casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da
permanência do ex-diretor na estatal.
Em todos esses casos, o Ministério Público Federal
entendeu que não havia indícios suficientes para a abertura de inquéritos para
investigá-los.
. Uma
assessora do Supremo leu os nomes dos parlamentares alvos dos inquéritos. São
os seguintes, por partido:
PP
- Senador Ciro Nogueira (PI)
- Senador Benedito de Lira (AL)
- Senador Gladson Cameli (AC)
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
- Deputado Simão Sessim (RJ)
- Deputado Nelson Meurer (PR)
- Deputado Eduardo da Fonte (PE)
- Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
- Deputado Arthur Lira (AL)
- Deputado Dilceu Sperafico (PR)
- Deputado Jeronimo Goergen (RS)
- Deputado Sandes Júnior (GO)
- Deputado Afonso Hamm (RS)
- Deputado Missionário José Olímpio (SP)
- Deputado Lázaro Botelho (TO)
- Deputado Luis Carlos Heinze (RS)
- Deputado Renato Molling (RS)
- Deputado Roberto Balestra (GO)
- Deputado Roberto Britto (BA)
- Deputado Waldir Maranhão (MA)
- Deputado José Otávio Germano (RS)
- Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
- Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
- Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
- Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
- Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
- Ex-deputado Carlos Magno (RO)
- Ex-deputado e vice governador João Leão (BA)
- Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
- Ex-deputado José Linhares (CE)
- Ex-deputado Pedro Henry (MT)
- Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
- Senador Ciro Nogueira (PI)
- Senador Benedito de Lira (AL)
- Senador Gladson Cameli (AC)
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
- Deputado Simão Sessim (RJ)
- Deputado Nelson Meurer (PR)
- Deputado Eduardo da Fonte (PE)
- Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
- Deputado Arthur Lira (AL)
- Deputado Dilceu Sperafico (PR)
- Deputado Jeronimo Goergen (RS)
- Deputado Sandes Júnior (GO)
- Deputado Afonso Hamm (RS)
- Deputado Missionário José Olímpio (SP)
- Deputado Lázaro Botelho (TO)
- Deputado Luis Carlos Heinze (RS)
- Deputado Renato Molling (RS)
- Deputado Roberto Balestra (GO)
- Deputado Roberto Britto (BA)
- Deputado Waldir Maranhão (MA)
- Deputado José Otávio Germano (RS)
- Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
- Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
- Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
- Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
- Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
- Ex-deputado Carlos Magno (RO)
- Ex-deputado e vice governador João Leão (BA)
- Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
- Ex-deputado José Linhares (CE)
- Ex-deputado Pedro Henry (MT)
- Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
PMDB
- Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
- Senador Romero Jucá (RR)
- Senador Edison Lobão (MA)
- Senador Valdir Raupp (RO)
- Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
- Deputado Aníbal Gomes (CE)
- Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
- Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
- Senador Romero Jucá (RR)
- Senador Edison Lobão (MA)
- Senador Valdir Raupp (RO)
- Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
- Deputado Aníbal Gomes (CE)
- Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
PT
- Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
- Senador Humberto Costa (PE)
- Senador Lindbergh Farias (RJ)
- Deputado José Mentor (SP)
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
- Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
- Senador Humberto Costa (PE)
- Senador Lindbergh Farias (RJ)
- Deputado José Mentor (SP)
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
PSDB
- Senador Antonio Anastasia (MG)
- Senador Antonio Anastasia (MG)
PTB
- Senador Fernando Collor (AL)
- Senador Fernando Collor (AL)
Operadores
do esquema
- João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
- Fernando Soares, o Fernando "Baiano"
- João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
- Fernando Soares, o Fernando "Baiano"
LISTÃO DOS PERNAMBUCANOS A SEREM INVESTIGADOS PELO STF
Senador Humberto Costa
Deputado Federal Eduardo da Fonte
Ex Deputado Federal Roberto Teixeira
Ex-Deputado Federal Pedro Correia
Ex-Deputada Aline Correia
Fonte G1 Brasilia
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mandem todos para a indonésia lé tem coisas boas para todos eles
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