09.03.15
EM MATÉRIA ONTEM NO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO, AS MORDOMIAS DO EX-DEPUTADO FEDERAL PEDRO CORREIA NA PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DE CANHOTINHO
Dr. Luiz Rocha Juiz/Ex-Deputado Federal Pedro Correia
O ex-deputado do PP Pedro Corrêa, um dos políticos suspeitos de envolvimento no escândalo da Petrobras, foi condenado por corrupção no processo do mensalão e cumpre pena desde 2013.
Dr. Luiz Rocha Juiz/Ex-Deputado Federal Pedro Correia
O ex-deputado do PP Pedro Corrêa, um dos políticos suspeitos de envolvimento no escândalo da Petrobras, foi condenado por corrupção no processo do mensalão e cumpre pena desde 2013.
Ele pediu redução de pena alegando que
trabalhou mais de 200 dias, dentro e fora da cadeia, mas a Justiça negou.
Descobriu que a história não era bem essa.
A cela tem banheiro individual, TV de tela
plana, DVD, ventilador e fogão com botijão de gás. É a única assim, no Centro
de Ressocialização do Agreste, a 210 quilômetros do Recife. Ocupada desde
janeiro de 2014 pelo ex-deputado federal do PP Pedro Corrêa, um dos envolvidos
no mensalão, o esquema de compra de votos de parlamentares para aprovação de
leis e projetos no Congresso em Brasília.
O Fantástico chegou em um dia de muito
movimento. Quase 400 presos do regime semiaberto tinham autorização para a
saída temporária, entre eles, o ex-deputado, que não saiu enquanto a equipe de
reportagem do Fantástico esteve em frente à penitenciária.
Corrêa foi condenado em 2013 a sete anos e
dois meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Agora, os advogados de
defesa tentam trocar pela liberdade de Corrêa os dias que ele teria trabalhado
no presídio.
Para três dias de trabalho, um dia a menos
na prisão. Os advogados do ex-deputado Pedro Corrêa pediram o benefício da
remissão da pena sobre um total de 221 dias de trabalho e 450 horas dedicadas a
um curso de ensino à distância. Mas duas inspeções feitas de surpresa nos
locais de trabalho constataram que não foi bem assim.
O juiz Luiz Rocha comandou as inspeções e
se negou a diminuir a pena de Corrêa. “Essas irregularidades que nós
enxergamos, nessa situação, é que nos levou e nos motivou, e nos convenceu a
indeferir o pedido de remição dele”, afirma o juiz.
O deputado afirma que trabalhou a maior
parte do tempo na cocheira da penitenciária, que fica do lado de fora, a uma
distância de 500 metros da cerca. Ele teria trabalhado na cocheira durante 150
dias ou 5 meses.
O juiz ouviu outros detentos que trabalham
na cocheira e agentes penitenciários. “Ele trabalhou aqui de cinco a seis
meses, então qual foi o período que ele começou e qual foi o último dia de
atividade dele? Curiosamente, eles não sabiam responder”, diz o
juiz.
A defesa questiona a maneira com que as
inspeções foram feitas. “É um procedimento absolutamente atípico, sem qualquer
previsão e principalmente e o que é mais grave: sem a participação da defesa”,
diz Plínio Nunes, advogado de Pedro Corrêa.
O ex-deputado foi contratado para
trabalhar como médico radiologista em uma clínica médica em Garanhuns, a 30
quilômetros da penitenciária. Na inspeção, o juiz registra o encontro com Pedro
Corrêa. Ele usa uma tornozeleira, colocada para monitorar os presos. O
ex-deputado fala do trabalho na cocheira.
Pedro Corrêa, ex-deputado federal: Eu cuidava de toda vacinação, de toda a ração do gado,
todo dia eu descia cedinho, tirava o leite.
Luiz Rocha, juiz: O
senhor trabalhou o mês de fevereiro?
Pedro Corrêa: Março, abril, junho e julho.
Luiz Rocha, juiz: E maio, o senhor ficou aonde?
Pedro Corrêa: Maio eu fiquei na clínica.
Dos 60 dias que Corrêa afirma ter
trabalhado na clínica, o juiz reconhece apenas seis, baseado nas fichas de
atendimento e nos recibos preenchidos pelos médicos diariamente.
“Há informação que ele comparecia na
unidade. Isto é fato. Mas o simples comparecimento dele na unidade, no meu
entendimento, não é suficiente para autorizar a remição”, avalia o juiz.
Foi o próprio juiz quem gravou as imagens
da cela onde o ex-deputado cumpre a pena.
Fábio Corrêa, filho e advogado de Pedro
Corrêa questiona o trabalho de Rocha: “E por que ele não foi fiscalizar outras
celas? Eu garanto que ele não prova que ele trata qualquer outro preso do
sistema penitenciário, que está sob a jurisdição dele, da forma que ele trata
Pedro Corrêa”, afirma Fábio Corrêa, filho e advogado de Pedro Corrêa.
O juiz determinou que o governo do estado
cobre do ex-deputado o dinheiro pago a ele pelo trabalho que deveria ter sido
feito na cocheira: cerca de R$ 2 mil. E pede que se apure o envolvimento de
funcionários da penitenciária no caso.
A decisão do juiz foi encaminhada ao
secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco.
“Eu acho estas denúncias graves, acho que
elas devem ser apuradas. Nós precisamos saber e ter claro o seguinte: que o
Brasil precisa ter uma lei igual para todos”, declara Pedro Eurico, Secretário
de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco.
Fonte G1
Fazendo curso a distância se colar colou kakakaka
ResponderExcluirPra que curso a distancia, se está com tudo de graça e mordomias na universidade do crime em Canhotinho kakakakakakakai
ResponderExcluirPense num cabra mentiroso, tirando leite an vacaria e trabalhando em estribaria.
ResponderExcluirQuem deve levar tambem uma pancada é o diretor da penitenciaria, com tantas regalias, preso é preso e igualdade para todos
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