domingo, 21 de julho de 2013

MEIO AMBIENTE

Postado  domingo, 21 de julho de 2013  |  Ler Matéria»

A água rejeito dos dessalinizadores impacto ao meio ambiente, tem solução

Em Santa Cruz do Capibaribe, existem dois dessalinizadores, um em funcionamento no Distrito do Pará e outro desativado no Sítio Cacimba de Baixo. O que se segue no Projeto na cidade de Ibimirim Sertão de Pernambuco, poderá ser copiado aqui na zona rural do Município. A construção de tanques para o criatório de tilápias, com o rejeito da água dos dessalinizadores na proporção de um litro potável para  um litro de rejeito, e após a cultura do peixe a água salinizada poderá irrigar o plantio de atriplex nummul planta cultivada em terreno salino, e que serve como suplemento alimentar para o rebanho caprino, ovino e bovino, opção de renda para agricultura familiar, que pode ser transformada tambem para a merenda escolar. 

A planta atriplex já existe sua semente na Sementeira Publica do Município. Está aí um desafio para os senhores Prefeitos e políticos do agreste. O Ministério da Agricultura e Meio Ambiente tem verbas para estes Projetos o que falta é iniciativa Politica.

Dessalinizador
Peixe tilápia
Atriplex

Rui Medeiros

Exemplo que vem do Sertão: da água salobra nada se perde




 famílias, neste tempo de estiagem, no Sertão e no Agreste pernambucanos.

Mas há um porém. Para cada litro de água salobra tornado potável produz-se um litro de rejeito, que nem sempre recebe destino adequado.
Não são poucos os rejeitos. Os poços artesianos da região bombeam entre 1.000 e 5.000 litros de água por hora. Logo, metade de rejeitos.
O que fazer então com os “restos”?
Tecnologia há para aproveitá-los e é o que será demonstrado hoje em Ibimirim, no Sertão, ao se inaugurar uma unidade de produção integrada do Programa Água Doce.
O projeto produtivo, instalado na Agrovila VIII, funcionará em três fases.
No primeiro momento, a água será captada do poço e enviada para o dessalinizador, instalado em Ibimirim há meses, e armazenada para distribuição.
O passo seguinte, quando já se tem retirado a água potável para consumo humano, a água muito salina será empregada em criatórios de tilápia.
O líquido concentrado do criatório, por fim, será bombeado para irrigar a erva-sal, de nome científico Atriplex nummul.
Essa erva, explica  Mauro Lacerda, coordenador estadual do Programa Água Doce, é utilizada na produção de feno para ovinos e caprinos.
Em suma, a unidade integrada é capaz de produzir emprego e renda, mas também com consequências ambientais positivas.
A Agrovila VIII fica a 340 quilômetros do Recife e tem uma população de aproximadamente 300 pessoas..


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