segunda-feira, 9 de setembro de 2013

POLICIAL CIVIL MORRE EM ESCOLTA DE PRESO NO PARANÁ

Postado  segunda-feira, 9 de setembro de 2013  |  Ler Matéria»

QUINTA-FEIRA 05.09.13

CAÇADA AOS ASSASSINOS DE POLICIAL TERMINA COM UM BANDIDO MORTO
Após o arrebatamento do preso Dionatan Mendes de Quadros, 23 anos, e o assassinato do superintendente da delegacia de Campo Largo, Marcos Antônio Gogola, 45, na manhã de quinta-feira (05), um grande contingente de policiais foi mobilizado na busca pelos criminosos.

Um dos assassinos morto em confronto com a Policia do Paraná

O veículo Ceratto usado pelos marginais foi abandonado na localidade de São Caetano, na zona rural de Campo Largo. Três suspeitos foram presos, um foi morto numa intensa troca de tiros, e Dionatan foi baleado e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora do Rocio. Perda O velório de Gogola começou na noite de quinta-feira (05), no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba, e terminou às 10 h, quando o corpo foi sepultado. Casado e pai de três filhos, ele tinha 27 anos de trabalho na polícia. Estava a três anos da aposentadoria e cultivava admiração dos colegas de trabalho em todas as delegacias por onde passou.

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Policial Civil é morto a tiros em Campo Largo no Paraná

                  

Gogola fazia escolta do preso, com agente de cadeia.

O cruel assassinato do superintendente da delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, na manhã de quinta-feira (05), causou comoção entre a classe e na cidade. Gogola foi morto quando escoltava um preso até o dentista, com o agente de cadeia pública Marcus Vieira Nyhus, o “Chiquito”, que também foi baleado. Os envolvidos no crime foram detidos e entraram em confronto com a polícia no início da noite e um deles está morto.


“Chiquito” e Gogola escoltaram Dionatan Mendes de Quadros, 23 anos, preso por roubo desde 3 de junho, até o consultório odontológico. A mãe do preso marcou o atendimento, na Rua Dom Pedro II, no centro de Campo Largo, e o advogado pressionou a semana inteira para que o rapaz fosse ao dentista. Por volta das 11h15, Dionatan era atendido, quando três encapuzados invadiram o consultório.


Reconhecido
Dionatan Mendes de Quadros - 23 anos



Eles tomaram a pistola de Gogola, imobilizaram o policial e “Chiquito”, que não tem porte de arma, e pegaram Dionatan. O dentista e uma funcionária também foram ameaçados. As testemunhas contaram que um dos encapuzados reconheceu Gogola e deu a ordem: “Mata ele! Mata ele!”. Eles deram um tiro na cabeça do superintendente, outro nas costas de “Chiquito”, e fugiram com Dionatan em um Kia Seratto.

Gogola morreu na hora. Socorristas do Siate encaminharam “Chiquito” para o Hospital Nossa Senhora do Rocio. Apesar da gravidade do ferimento, as informações são que ele está consciente. 


Atrasado


O Kia Seratto foi abandonado em São Caetano, zona rural de Campo Largo, onde se concentraram as buscas pelos atiradores. De acordo com o tenente Fábio, do 17.º Batalhão de Polícia Militar, o veículo era monitorado desde segunda-feira, por dar fuga a assaltantes depois de vários roubos a residências em Campo Largo.


Profissional competente e benquisto


“Houve muita maldade. Atiraram nele sem precisar. Ele dava o suor todos os dias pela profissão e solucionava homicídios em 48 horas. Hoje deu o sangue”, lamenta a delegada Gisele Mara Durigan, titular da Delegacia de Campo Largo e amiga de Gogola.


O policial se tornou superintendente quando Juscelino Bayer, foi nomeado secretário da segurança da cidade. Os dois trabalharam juntos por muitos anos e Juscelino precisou de apoio médico quando viu Gogola morto. “Espero que essa polícia da qual eu faço parte, a quem amo tanto, faça justiça por ele como ele fez por tantas pessoas”.


Vários policiais civis de várias delegacias de Curitiba e região estiveram ajudaram nas buscas pelos suspeitos, entre eles os delegados Rubens Recalcatti e Dirceu Schactae, da Delegacia de Homicídios. Colegas de Gogola, profissionais da imprensa e até moradores da cidade, que acompanhavam o trabalho da polícia, choraram a perda do profissional.


História


Gogola tinha 27 anos de trabalho na polícia, dos quais mais de 10 em Campo Largo. A dedicação ao trabalho foi elogiada por todos. Na quarta-feira, Gogola deu entrevista ao Paraná Online, sobre três casos que havia solucionado. Ele sempre estava a par dos crimes ocorridos na cidade. Em três anos poderia se aposentar. Ele era casado e deixa três filhos.

Fonte Blog Sgt Ricardo




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